Maquiagem artística
A maquiagem artística começou nas antigas civilizações, lá no Egito, quando muitos povos tinham o hábito de se maquiarem com elementos de origem vegetal, como o urucum e o carvão. E então o estilo da maquiagem e seus traços foi passando por várias transformações e se reformulando até chegar às maquiagens que vemos na atualidade. Geralmente, encontramos a maquiagem artística em trabalhos cinematográficos e teatrais.
Três mil anos antes de Jesus Cristo, os egípcios já conheciam a maquiagem: batom, maquiagem branqueadora e de luminosidade, maquiagem para reforçar os olhos e sobrancelhas, blush para corar as bochechas (a partir de produtos vegetais, animais), pós que eram misturados com óleos ou pomadas e vários outros pigmentos. As caravanas que levavam especiarias e seda para a Europa introduziram os cosméticos e a maquiagem na Grécia e ao império romano: a maquiagem para rosto, o Kohl, foi substituído por uma maquiagem à base de açafrão, antimônio, cortiça queimada, fuligem ou cinzas; o blush corava as bochechas através de amoras esmagadas ou cinábrio. Muitos produtos da época à base de metais (chumbo, mercúrio) eram tóxicos, estragando a aparência da pele e provocando um envelhecimento prematuro da mesma. Dentre os escritos sobre cosméticos da época: A arte de amar, Os remédios do amor, Os produtos de beleza para o rosto da mulher, foram perdidos. A atividade da maquiagem, que visava atender um ideal de beleza, estava sujeito a controvérsias religiosas e filosóficas da época grega.
Lethícia Evelyn e Ana Beatriz de Melo
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